quarta-feira, 26 de junho de 2013

sábado, 15 de junho de 2013

Casa de Férias: Para saborear, para imaginar, para despentear - de 17 de junho a 30 de agosto

Nas próximas duas semanas a nossa Casa de Férias será habitada pela Catarina Caetano e pela Elsa Serra que nos trarão histórias de todos os tamanhos e feitios... algumas serão feitas de retalhos e divertir-nos-emos a costurá-las, outras serão feitas de música e só conseguiremos dançar e saltar mas sobretudo as nossas histórias serão feitas para saborear, para imaginar e para despentear...

Curso de Contadores de Histórias com Elsa Serra no dia 6 de julho

Quem conta um conto, acrescenta um ponto...
 
Para todos os apaixonados pelas histórias e pela arte de as contar



terça-feira, 11 de junho de 2013

Um poema com cheiro a baunilha


Crescemos a ler livros da Alice Vieira- delícias como o "El-rei Tadinho" e a "Rosa, minha irmã Rosa", que devorávamos de um só trago. Se ainda hoje temos a paixão da leitura, em grande parte o devemos à sua cativante escrita. É bom saber que a geração dos nossos filhos - a geração da Chuva de Papel! - partilha este privilégio com a nossa geração. Novos livros, a mesma mestria da palavra e da imaginação. Como não poderia deixar de ser, o Cantinho de Leitura da Chuva de Papel está recheado de muitos livros da "nossa" Alice. Um deles é o "Livro com Cheiro a Baunilha", ilustrado por Afonso Cruz e editado pela Texto Editora. Não é apenas uma metáfora- o livro cheira mesmo a baunilha e até os bebés podem deliciar-se a cheirá-lo. Deixamos aqui um dos seus poemas, onde a escritora brinca com a repetição dos advérbios: "Rapidamente, subo as escadas e entro em casa. Alegremente, o meu cão vem ter comigo a meio do corredor. Docemente, a minha avó passa a mão pelos meus cabelos. Apressadamente, engulo o leite e como o pão. Atentamente, leio a história que ontem deixei a meio. Gulosamente, espreito a minha mãe a fazer o jantar. Levemente, faço uma festa na cara do meu irmão que dorme no carrinho. Silenciosamente, o meu pai mete a chave à porta. Fatalmente, a minha tia vê a telenovela e eu rio sem ela dar por isso. Apaixonadamente, casam todos no fim. Lentamente, a noite cai..."

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Massa de modelar caseira

 
Massa de modelar caseira - a ideal para creche. É fácil de fazer, basta misturar farinha, água, sal e corante alimentar, pelo que não temos que recear que a pequenada a leve à boca. Para as crianças mais novas, ainda pré-simbólicas, é um regalo: é bom tocá-la, agarrá-la, parti-la, levá-la à boca. Para as crianças já simbólicas, a massa pode agora ser tudo: um avião, uma serpente, uma onda gigante. Um material pedagógico polivalente, que tanto agrada à barriga como à imaginação.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Uma casa para descobrir


Quando os nossos pequenos exploradores fazem uma expedição no enorme mundo lá fora, gostam sempre de trazer as suas descobertas para o Grande Laboratório.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ritmania - Iniciação à percussão com Jorge Lopes Trigo (19 e 26 de maio/ 2 de junho)

O ritmo não tem tempo nem espaço: está em tudo, desde sempre.
Nesta nossa Oficina de Papel destinada a pais e filhos vamos experimentar o ritmo que há em tudo – até em nós próprios – e que às vezes nos pode passar despercebido.
Tragam os vossos instrumentos de percussão (caseiros ou não) e venham divertir-se em
família!

Entre as 11H e as 13H
Para pais e filhos (a partir dos 3 anos)
Preço por sessão: 6,5€
(1 adulto e 1 criança)
                               3€    (familiar adicional)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Quando a câmara é o olhar de uma criança

A escritora de canções Joni Mitchel disse um dia: "Quando o espírito da brincadeira das crianças entra no processo criativo, é uma força maravilhosa, algo a ser alimentado". Foi com esse espírito que Maria de Medeiros realizou o filme "Capitães de Abril", mostrando-nos o dia 25 de Abril de 1974 a partir do olhar delicado e mágico de uma menina - a criança que Maria de Medeiros nesse tempo foi. Deixamos aqui a canção que o seu pai, maestro António Victorino de Almeida, compôs para a banda sonora do filme: "As brumas do futuro", interpretada pelos Madredeus com a melíflua voz de Teresa Salgueiro.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Uma casa para imaginar

O nosso terraço está todo orgulhoso com a sua nova casa de madeira. É que um recreio não o seria completamente se não tivesse estes recantos mágicos onde a pequenada se pode refugiar. Uns dizem que lá dentro há o mapa do tesouro maior do mundo, escondido por um temível pirata. Outros discordam, jurando a pés juntos que se trata de um palácio no fundo do mar, onde se encontra aprisionada uma linda sereia. Eu cá acho que é tudo isso e, muito mais, ao mesmo tempo. Uma casa feita do tamanho da imaginação, e, por isso, infinita...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Internacional do Livro

Hoje, 23 de Abril, comemoramos um dia muito especial para nós: o Dia Internacional do Livro. Celebramos a efeméride aqui no Blog, destacando um dos livros do nosso Cantinho de Leitura: "A Lagartinha muito comilona", escrito e ilustrado por Eric Carle. Um livro literalmente delicioso: "No sábado comeu uma fatia de bolo de chocolate, um gelado, um picle, um bocado de queijo, uma rodela de chouriço, um chupa-chupa, uma fatia de tarte de cereja, uma salsicha, um queque e um pedaço de melancia. Nessa noite, a lagartinha teve uma grande dor de barriga!" Enfim: um livro para devorar...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Out Jazz

Para cultivar desde cedo a sensibilidade do seu filho a formas musicais mais elaboradas, porque não levá-lo ao Festival "Out Jazz" (a entrada é livre) que invadirá os principais jardins de Lisboa entre Maio e Setembro? Os concertos acontecerão ao final da tarde (a partir das 18h às sextas-feiras e a partir das 17h aos domingos) e serão disponibilizados confortáveis pufes para nos instalarmos. O arranque oficial é já dia 3 de Maio (sexta) no Jardim do Príncipe Real e no domingo seguinte (5 de Maio) poderemos ouvir o Carlos Martins Quarteto a deslumbrar o Parque Tejo na Expo. Consulte aqui o  programa para marcar já na sua agenda. É que o Jazz é também para a pequenada...

domingo, 21 de abril de 2013

Indie Júnior


Está a decorrer o Indie Júnior, uma das raras oportunidade para assistirmos a cinema de animação independente que não aparece no circuito comercial. Deixamos aqui a programação.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Adeus, Pantagruel

 
A Chuva de Papel está triste: o Pantagruel, que era o maior dos nossos peixes, morreu ontem. Uma escola é também isso, um sítio onde o ciclo da vida acontece, e em que todos partilhamos juntos a dor quando algum dos nossos amigos parte. Adeus, Pantagruel.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Manual de instruções para uma infância feliz



Os bebés estabelecem, desde muito cedo, uma ligação preferencial com as suas figuras cuidadoras (normalmente os pais), procurando a sua proteção e "estranhando" os desconhecidos. Um bebé que se sinta protegido pelos pais tenderá a ser um adulto confiante em si mesmo e nos outros. Dada a força desta ligação (designada em psicologia por vinculação), o primeiro ingresso na creche é um momento inicialmente difícil para os pais e para o bebé. Os educadores têm, então, um papel fundamental em facilitar a adaptação do bebé. Um bebé não fala mas expressa perfeitamente os seus sentimentos através da sua rica comunicação não-verbal. Cabe a nós, educadores, entrar nesse diálogo, respondendo sempre aos pedidos emocionais do bebé.

domingo, 14 de abril de 2013

Filosofia com Crianças




O que é isso de filosofia com crianças? Ensinar Platão à pequenada? Nada disso. É seguirmos as inquietações das próprias crianças em relação ao mistério do mundo, imergindo nas suas extraordinárias respostas. Contamos, para isso, com a ajuda deste livro que temos no nosso Cantinho de Leitura: "O Sentido da Vida", da autoria de Oscar Brenifier e Jacques Després, e editado entre nós pela Edicare. É como diz o livro: "Não existe uma resposta única para as grandes questões da vida. Não existe uma única forma de pensar. Cada um tem de descobrir, de procurar, de construir a sua... Doze ideias sobre o sentido da vida confrontam-se neste livro: algumas pessoas pensam que é sempre igual, outras que ela é diferente todos os dias. Algumas acham que a vida é um jogo, outras que ela é difícil.E tu?"
 
 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Na grafonola da Chuva de Papel...

... gira Nara Leão a 78 rotações por minuto. Roberto Menescal, outro dos fundadores da Bossanova, acompanha-a à viola. São três os clássicos que aqui revisitam: "O Barquinho", "O Pato", e "Manhã de Carnaval". Deixamos aqui a letra da primeira, consentânea com o bom tempo que finalmente começa a chegar:

"Dia de luz, festa de sol
E o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão, o amor se faz
No barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar
E o sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar, desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar
Céu tão azul, ilhas do sul
E o barquinho, coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai
E a tardinha cai" 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

No cantinho de leitura da Chuva de Papel...

Chama-se "O sapo apaixonado", foi escrito e ilustrado por Max Velthuijs, e é editado pela Caminho. Fica aqui um pedaço:

"O Porquinho assustou-se muito quando o sapo de repente caiu do céu.
- Parece que estás melhor- disse o Porquinho.
- E estou! Sinto-me óptimo- disse o Sapo. - Estou apaixonado!
- Bem, isso é uma boa notícia. Por quem é que estás apaixonado?- perguntou o Porquinho?
O Sapo não tinha tido tempo para pensar nisso.
- Já sei!- disse ele. - Estou apaixonado pela linda e adorável patinha branca!
- Não pode ser- disse o Porquinho. - Um sapo não pode estar apaixonado por uma pata. Tu és verde e ela é branca. Mas o Sapo não se importou com is..."

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Pedro e o Lobo

Um pai que queira mostrar bom cinema de animação às suas crias depara-se em Portugal com um sério problema: fora dos festivais de cinema da especialidade (que existem apenas sazonalmente) quase nada há no circuito comercial. Há, contudo, algumas excepções, e, felizmente, o Pedro e o Lobo de Prokofiev (realizado por Suzie Templeton em 2006) é uma delas, estando à venda em qualquer Fnac. Recorrendo à paciente técnica do stop motion (esta curta metragem de 34 minutos demorou 5 anos a fazer!), Suzie Templeton recria o clássico de Prokofiev, dando-lhe, inclusive, um final diferente, mais consentâneo com o espírito ambientalista dos novos tempos: o lobo não é preso no zoo como na versão original mas, sim, solto na floresta pelo próprio Pedro.  Apesar desse toque de modernidade, a música de Prokofiev, composta em 1936, continua a ser a principal protagonista, mantendo-se a realizadora fiel ao  objectivo didático subjacente à composição original: mostrar às crianças o som de diferentes instrumentos. E a subtileza de Suzie Templeton é prodigiosa, conseguindo contar exemplarmente a história sem recorrer a qualquer diálogo ou narração. Ora espreitem lá...
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Uma abordagem colaborativa


No nosso cozinhado pedagógico, um dos ingredientes fundamentais é a abordagem Reggio Emilia (fundada por Malaguzzi em 1945), nomeadamente no que respeita a amplificação da "voz" dos pais no processo educativo dos seus filhos. Esta atitude participativa remonta à origem do movimento. A Itália do pós-guerra estava devastada e, nos arredores da cidade de Reggio Emilia, Malaguzzi viu o incrível acontecer: os habitantes venderam destroços de guerra deixados pelos alemães, compraram pedra, areia e madeira, e com as próprias mãos, construíram creches e jardins de infância para os seus filhos. E foi sempre assim o espírito Reggio Emilia: os pais - e toda a comunidade - sempre constituíram  um dos eixos fundamentais da escola, sendo envolvidos activamente na elaboração e implementação do currículo, no mesmo plano que os educadores. Também é essa a filosofia da Chuva de Papel:  uma abordagem, acima de tudo, colaborativa.

terça-feira, 2 de abril de 2013

A criança que fomos e sempre seremos

Todos temos a criança que fomos dentro de nós. Um lado mágico, brincalhão, inocente, que ainda subsiste algures. O exercício que Chico Buarque faz nesta canção ("João e Maria") é revisitar esse lado inocente da infância, contrastando-o, no final, com o lado mais desencantado da vida adulta. Um desencanto que descalçamos sempre antes de entrar na Chuva de Papel:
 
"Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês..."
 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Dia Internacional do Livro Infantil

Hoje comemora-se o Dia Internacional do Livro Infantil. Mas o que é afinal isso de um livro infantil? Que particularidades é que os livros para crianças deverão então ter? José Saramago procura responder a essa interrogação no seu livro: "A maior flor do mundo" (ilustrado por João Caetano e editado pela Caminho): "As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso saber escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande..." Saramago continua, argumentando que nenhuma dessas qualidades reúne, mas o que é certo é que o livro se vai escrevendo, prendendo o pequeno leitor do princípio ao fim. Um livro que, claro está, se passeia pelo cantinho de leitura da Chuva de Papel...

domingo, 31 de março de 2013

Na nossa grafonola

Na grafonola da Chuva de Papel está sempre a girar algum disco. Discos de todos os tamanhos e medidas, porque as crianças também gostam da música dos crescidos. E de músicas de gente grande feita especialmente para gente pequena  como esta canção da Adriana Calcanhoto. A letra é também uma delícia, sugerindo que, por mais diferenças que nós, seres humanos, tenhamos, somos, lá no fundo, muito parecidos:
 
"Saiba!
Todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
E também eu e você"
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Como se bonecas crescessem no nosso jardim...

Astrid Lindgren é mais conhecida por ser a autora da Pippi das Meias Altas. Mas a história da "menina mais forte do mundo" é apenas a ponta do iceberg de uma vasta obra de literatura infantil. É o que acontece com o conto "Mirabelle", um dos livros mais encantadores do nosso cantinho de leitura. Editado pela R & S Books, conta também com uma importante mais-valia: as ilustrações de Pija Lindenbaum. Deixamos aqui um excerto: "Certa manhã, quando, como de costume, saí para regar, vi que alguma coisa encarnada estava a nascer do chão. Todos os dias aquela coisa encarnada ficava maior e maior, até que consegui finalmente perceber o que era. Queres saber? Era o chapéu encarnado de uma boneca. E o chapéu de boneca estava ligado a uma boneca. Sim, era uma boneca a crescer no meu jardim.".
Não poderíamos formular melhor um dos propósitos da Chuva de Papel: criar um espaço de deslumbramento com o mundo, como se bonecas crescessem no nosso jardim...

quinta-feira, 28 de março de 2013

Ao redor da mesa grande

"Ao redor da mesa grande" sentamo-nos também, ouvindo atentamente o que Teresa Vasconcelos nos tem a dizer sobre a prática educativa de Ana - uma Educadora de Infância de excelência.
Não é o invulgar que atrai Ana, mas sim o quotidiano e os seus rituais - a magia dos gestos que se repetem sempre novos. As rotinas do cuidado não são um intervalo na ação educativa: são a própria ação educativa, o espaço por excelência para a troca de aprendizagens e afetos. Ser cuidado é sobretudo aprender a cuidar (dos outros e também de nós próprios) e este é talvez o eixo fundamental da educação. Pôr a mesa do lanche é, afinal, tudo: aprender a fazê-lo em equipa (negociando, partilhando, revezando), desenvolvendo também a matemática do quotidiano (somar as maçãs do lanche é uma outra forma de aprender a dar, dividir as maçãs do lanche é uma outra maneira de aprender a partilhar).
Para Ana não lhe interessa a escola-instituição: séria, académica, grande, profissional, distante e demais circunspetos adjetivos. A escola de Ana é bem diferente: familiar e confortável, um espaço acolhedor onde todos se sentem como em casa. Um segundo lar, afinal.
E nós vamos voltando sempre a este livro (editado pela Porto Editora) e, de cada vez que o abrimos, sabemos sempre que algo de especial vai voltar a acontecer...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Espreitem...

... a curta metragem "Migrando" da autora e ilustradora argentina Mariana Chiesa Mateos. Mais tarde, a editora Orfeu Negro transformou-a também em livro infantil. Duas obras que contam às crianças a aventura difícil da emigração; entre a dor da partida e a saudade da chegada...
 

terça-feira, 26 de março de 2013

Os meninos do mar

A Chuva de Papel tem três novos amigos: o Goldfish, o peixe Pedro e o Pantagruel.  Vieram à boleia de um saco cheio de água e, logo que chegaram, mergulharam contentes na nova casa. Adoram nadar, comer e ouvir contar histórias. O seu livro favorito é  "A Menina do Mar" da Sophia de Mello Breyner. Sempre com a boca a abrir e a fechar, escutam atentamente: "Há florestas de algas, jardins de anémonas, prados de conchas. Há cavalos marinhos  suspensos na água com um ar espantado, como pontos de interrogação. Há flores que parecem animais e animais que parecem flores..."

segunda-feira, 25 de março de 2013

"Os amigos"


Os nossos livros não gostam de apanhar pó nas prateleiras. Preferem ir para o cantinho da leitura ou viajar para casa dos meninos. São "Os Amigos" como este do Gonçalo M. Tavares com ilustrações de Rachel Caiano. Traçam um Caminho ou não fora esse o nome da Editora. Este nosso amigo começa assim: "O senhor Valéry era pequenino, mas dava muitos saltos.  Ele explicava: - Sou igual às pessoas altas só que por menos tempo..."

domingo, 24 de março de 2013

À entrada da nossa escola cresce uma árvore. Pássaros a voar, folhas espalhadas, raízes a estalarem o chão. Chuva de Papel, uma escola diferente...

sábado, 23 de março de 2013

O espaço escolar enquanto terceiro professor

Espreitem esta entrada do blog de Darla Meyers (Educadora de Infância americana) e vejam a "sua" sala de atividades. É um espaço rico e diversificado - repleto de materiais orgânicos como troncos, pedras e  plantas - que permite inúmeras oportunidades de exploração e que é pensado para o conforto.
Retemos, também, outra das suas ideias: "Descobri que as crianças (quando constroem alguns dos materiais para a sala), para além de fazerem coisas mais agradáveis ao nosso olhar do que qualquer coisa que se compre, desenvolvem um sentimento de pertença sobre o seu espaço e sentem orgulho por o terem ajudado a construir."

Inquiring Minds: Mrs. Myers' Kindergarten: Our Room: An Environment Created for Investigating...: I have worked very hard to create an environment that  beckons kids to explore.  I love the Reggio Emilia philosophy of the environment...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Livros que nos inspiram


Já há muito que faltava este empreendimento. Chegou por fim. António Nóvoa, Francisco Marcelino e Jorge Ramos do Ó arregaçaram as mangas e compilaram num único livro os principais textos escritos por Sérgio Niza desde que ajudou a criar o Movimento da Escola Moderna em 1966. Chama-se "Sérgio Niza: Escritos sobre Educação" e é editado pela Tinta da China. Um livro que nos inspira, especialmente no que respeita à ideia de que a democracia escolar não se ensina, pratica-se. Um livro a não perder.
Já há muito que faltava este empreendimento. Chegou por fim. António Nóvoa, Francisco Marcelino e Jorge Ramos do Ó arregaçaram as mangas e compilaram num único livro os principais textos escritos por Sérgio Niza desde que ajudou a criar o Movimento da Escola Moderna em 1966. Chama-se "Sérgio Niza: Escritos sobre Educação" e é editado pela Tinta da China. Um livro que nos inspira, especialmente no que respeita à ideia de que a democracia escolar não se ensina, pratica-se. Um livro a não perder.

 





Lembram-se?

Nada como nos lembrarmos das canções da nossa infância para repetir a magia. Aqui fica o genérico d´"A árvore dos Patafúrdios" cantado pelo Sérgio Godinho:

"Diz-me tu diz-me lá
quantas árvores há
no chão deste jardim
no chão do mundo inteiro diz lá
quantas árvores há

Umas com ramos a menos
outras com ramos a mais
Se são todas diferentes no fundo são todas iguais
quantas árvores há!"

A nossa biblioteca

Os livros não são uma coisa qualquer. São apenas a melhor coisa que existe no mundo. Por isso temos todo o cuidado nas escolhas para a nossa biblioteca. As "Histórias pequenas de bichos pequenos" do Álvaro Magalhães tinham que lá estar. Aqui fica um excerto para aguçar o apetite:

"Era uma vez outro escaravelho que eu encontrei a seguir.
- Bom dia, escaravelho!
Então é que ele ficou arreliado. Olhou-me bem de frente e disse:
- Fique sabendo, caro senhor, que o meu nome é Alfredo.
Depois, virou-me as costas com o maior desprezo e foi-se embora. Os escaravelhos são assim."

Dia do Pai


A pintura que fizemos no dia do Pai. Picasso tem razão:"Todas as crianças nascem artistas. O problema é permanecer artista quando se cresce."

domingo, 20 de janeiro de 2013

De uma forma bem criativa, Ken Robinson revela-nos o segredo da Educação para a Criatividade: não ter medo do risco e do erro. É por esse princípio que nos queremos guiar.